Comida, Ervas & Plantas

Sálvia: curandeira, salvadora e de quebra dá um baratinho….

Sálvia! E hoje por aqui elas acordaram floridas. Uma das ervinhas mais queridas pelos seus poderes gastronômicos, medicinais e de espantar urucubaca que já vi. Salvia officinalis é a que usamos com mais frequência. Veio do mediterrâneo ( parece que no Egito já era medicinal desde sempre, depois os gregos e romanos a descobriram ) e é da família das mentas. Não existe só um tipo de sálvia, e reza a lenda que uma delas dá um super barato ( a Salvia Divinorum, alucinógino bastante poderoso usado pra fins medicinais, espirituais, religiosos e… recreativos… ). Seu nome, sálvia, não pra menos, significa “curar”, e ao longo da história, muito mais que a massinha puxada na manteiga com coelho, ela foi usada com fins medicinais importantes, como por exemplo, na composição de preparados contra a peste. Plínio e Carlos Magno eram fãs da sálvia, e muitos a chamavam de S.Salvatrix – a sálvia salvadora. Antioxidante, antimicrobiana, ansiolítica, anti-inflamatória, diurética, estimula a visícula biliar, controla os gases, limpa as vias respiratórias, controla henorragias mentruais, cólicas, melhora henorróidas e sintomas da menopausa. Ufa. Ah, também ajuda com inchaços e probleminhas na pele, pois seu óleo contém elementos como cânfora. Além de tudo isso, sempre foi usada como insenso para afastar as energias negativas, encostos, esprítus e urucubacas do dia a dia. Mau olhado também. E na culinária, nem se fala. Erva aromática super versátil, marcante e saborosa, vai em carnes, molhos, manteigas, azeites. Frita, crua, cozida. Quando colho, as que não consigo usar frescas, faço raminhos e penduro na coifa do fogão, para secar. Secas, uso pra cozinhar e para fazer chá. Um salve pra Sálvia!!

30/9/2015
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