Bolo de farinha de carimã.
Bolo de farinha de Carimã! A foto não é minha pois o bolo não sobreviveu a tempo de ser registrado para a posteridade. Mas ficou parecido com esse aí. E pela brevidade da vida desde que saiu do forno até ser devorado pelos familiares, intui-se que ele realmente ficou bem dos bons. Eu mesma comi um bom naco.
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A farinha de carimã é mais um dos mil subprodutos da nossa brasileiríssima mandioca. Você fermenta ela inteira, na água, com casca e tudo, até amolecer ( uns 5 dias ). Depois se amassa, tira a água ( forma uma massa, que muitos chamam de massa de puba ) e depois se seca essa massa e se passa na peneira ou no moinho. Voilá: farinha de carimã. Farinha de mandioca fermentada. Foi a farinha queridinha das confeiteiras do Brasilzão colonial. A portuguesada chegou aqui e adorou essa farinha branquinha e fina que parecia farinha de milho. Foi um tal de fazer biscoito, mingau, bolo e pão com carimã que não estava escrito. Até hoje o bolo de carimã é tradicionalíssimo no Nordeste. Pode se fazer com a carimã fresca ou com ela seca, em forma de farinha. Os mínguas e papas de carimã também são parte da nossa história – o que veio da tradição indígena como farinha e água, depois se misturou com o açúcar, o leite e especiarias trazidos pelos cozinheiros europeus, resultando nos mingaus como conhecemos hoje: mandioca, farinha, milho, amido – com leite, ovos, canela, cravo. Nas suas inúmeras variáveis.
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Esse foi bolo de bolo. Simplinho, pra sentir bem o gosto da farinha, afinal, foi meu primeiro bolo de Carimã. Só carimã seca, ovos, leite, mascavo, manteiga: ✔️4 ovos ✔️2 xícaras de leite cru ✔️3 xícaras de farinha de carimã ✔️ 1 xícara de açúcar mascavo ✔️ fermento caseiro ou bicarbonato ✔️ 3 colheres de sopa de manteiga. Mistura tudo, vai pra forma untada em forno bem baixinho até dourar e a faca sair sequinha. Pra tomar com baldes de café.
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#saintvinsaint #fazendopracomerdepois
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A farinha de carimã é mais um dos mil subprodutos da nossa brasileiríssima mandioca. Você fermenta ela inteira, na água, com casca e tudo, até amolecer ( uns 5 dias ). Depois se amassa, tira a água ( forma uma massa, que muitos chamam de massa de puba ) e depois se seca essa massa e se passa na peneira ou no moinho. Voilá: farinha de carimã. Farinha de mandioca fermentada. Foi a farinha queridinha das confeiteiras do Brasilzão colonial. A portuguesada chegou aqui e adorou essa farinha branquinha e fina que parecia farinha de milho. Foi um tal de fazer biscoito, mingau, bolo e pão com carimã que não estava escrito. Até hoje o bolo de carimã é tradicionalíssimo no Nordeste. Pode se fazer com a carimã fresca ou com ela seca, em forma de farinha. Os mínguas e papas de carimã também são parte da nossa história – o que veio da tradição indígena como farinha e água, depois se misturou com o açúcar, o leite e especiarias trazidos pelos cozinheiros europeus, resultando nos mingaus como conhecemos hoje: mandioca, farinha, milho, amido – com leite, ovos, canela, cravo. Nas suas inúmeras variáveis.
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Esse foi bolo de bolo. Simplinho, pra sentir bem o gosto da farinha, afinal, foi meu primeiro bolo de Carimã. Só carimã seca, ovos, leite, mascavo, manteiga: ✔️4 ovos ✔️2 xícaras de leite cru ✔️3 xícaras de farinha de carimã ✔️ 1 xícara de açúcar mascavo ✔️ fermento caseiro ou bicarbonato ✔️ 3 colheres de sopa de manteiga. Mistura tudo, vai pra forma untada em forno bem baixinho até dourar e a faca sair sequinha. Pra tomar com baldes de café.
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