Viagens, Vinhos

CARNAVAL 2014: Eduardo Zencker e seus vinhos de garagem

Eduardo Zencker me foi apresentado “virtualmente” nada mais nada menos que pela Lizete Vicari. Indicação melhor impossível. Algum bate bapo pela internet depois, comprei uma remessa de vinhos para experimentar – e qual não foi minha surpresa quando um era melhor do que o outro. Espumantes, brancos, rosés, laranjas, tintos, Pinot…. uff! 

Desde o primeiro gole virei fã.

Ele é daqueles totalmente naturebas, não coloca nada no vinho, faz de maneira totalmente manual e artesanal, e seja o que deus – ou baco – quiser. 

 

Minhas primeiras paixões foram o Benedito Malbec, Benedito Tannat, Espírito Pacômio, Espumante Inusitado, Chardonnay Bianco. Depois, Suvaco de Anjo e o Pinotto. Hoje, já me apaixonei também pelo rosé Dissidente, pelo Oxy laranja/rosé e pelo Teroldego – ainda um bebê na pipa, mas de lascar de bom.

 

Eduardo tem vinhedos próprios – chamados Vinhas da Loucura – onde ele pranta Pinot Noir e Chardonnay. Vinifica com suas uvas os vinhos que levam as mesas.

As outras uvas, cortes e etc… são feitas com uvas sãs – diga-se, sem veneno – compradas de amigos e conhecidos. 

 

A idéia é fazer tudo quanto é tipo de vinho, vinificação e uva, como experimento. Isso ele vai usar depois como base quando montar sua vinícola junto aos seus vinhedos – projeto para quando sobrar algumas moedas a mais no bolso. 

É encantador bater um papo com Eduardo. Ele é um daqueles apaixonados, entusiastas e com um talento do tamanho do coração. Nunca provei um vinho dele ruim – pelo contrário, todos extremamente surpreendentes e fora do senso comum e da chatice do mundo do vinho.

Eduardo Zencker faz as vinificações na garagem. Mesmo. Não é vin de garage só de nome não. Estivemos lá e comprovamos. O carro, a mangueira, o tanque, a geladeira, tá tudo lá. Parece um porão de alquimia da modernidade. E no fundo, é mesmo isso que ele faz. Alquimia com as uvas e com os estilos dos vinhos.

Fiquei muito contente de conhecê-lo pessoalmente nesse Carnaval. Ele fica em Farroupilha – cidade muito interessante, por sinal, cheia de cultura e de tradição que nós, paulistanos bestas, nem temos muita idéia – e tudo o que eu imaginava dele só se confirmou.

Pessoalmente, o Zenker é ainda melhor. Sua esposa, idem. Gente humana, gente que dá vontade de abraçar e levar pra casa. Igual o vinho que ele faz.

Provamos um monte de coisa nova que ele estava fazendo por lá, além de alguns velhos conhecidos. Vale a pena provar tudo o que Zenker faz. Cada garrafa é uma nova surpresa…..








26/4/2014
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