Divagações

Quilinhos de cultura alimentar.

 

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A conversa de hoje de tarde com as amigas foi como a gente acaba acumulando quilinhos a mais de… digamos, cultura alimentar no corpitcho.

Seja depois do inverno, seja depois de uma viagem, seja por que está numa fase de preguiça ou qualquer coisa do gênero.

Eu nunca fui magra. Quer dizer, minto. Em algum lugar dos meus 16 anos e na época que eu fazia cinco horas de academia ( e tomava umas formulinhas ilícitas, confesso e não tenho orgulho disso ) eu estava uns 5 quilos abaixo do que estou hoje. E veja bem, 5 quilos em uma pessoa de 1.59 de altura ( faço questão dos .09 ) é considerável.

Mas tendo em vista que não tenho mais 16 anos faz tempo e hoje gasto aquelas 5 horas em coisas muito mais interessantes, por mais que eu coma de forma extremamente saudável, eu ainda tenho a tendência de comer muito. E engordo fácil.

Sou gulosa, ansiosa, gosto de cozinhar, gosto de experimentar, gosto de testar receitas e meus programas favoritos envolvem comida e bebida. É. Não facilita.

Então por mais que eu corra minha meia dúzia de quilômetros por dia, não tem jeito: a gente é o que a gente come e eu tive que aceitar que meu estilo de vida é incompatível com os braços magrinhos que eu adoraria ter.

No verão mais enxuta – não fico com fome – no inverno mais recheada – não paro de comer – e por aí vai. O importante é tentar se livrar um pouco dos padrões que o mundo – e a gente mesmo se coloca. Quando a gente menos espera a gente esquece de nós mesmos e tenta entrar em algum padrão vigente – seja estético, seja social.

Está saudável? Está feliz? Está ativo? Está se sentindo bonito e em paz com você mesmo? Pronto. Isso deveria bastar.

Por isso chorei minhas mágoas pelo WhatsApp, dei uma bela olhada no espelho, ri da minha própria bobeira…. E fui cozinhar, claro. Afinal, a gente é muito mais que só um corpo.

Como resultado, estou levando os bolinhos para as minhas amigas hoje à noite. O que vamos fazer? Bom vinho, bom papo, boa comida. Como sempre. E talvez acumularemos alguns gramas a mais na cintura e na vida. Uhu!! 

22/9/2016
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