Muita personalidade!
Marcado por aromas intensos de especiarias, várias pimentas e ervas verdes. Notas de violeta, alcaçuz, raiz, frutas vermelhas discretas e um toque terroso. Foge do padrão europeu e mostra todo seu caráter artesanal.
O Poliphonia 2020 é um corte de mais de 200 variedades locais (entre elas Saperavi, Shavkapito e Tavkvevri) co-plantadas em um vinhedo único. As vinhas velhas são cultivadas de forma orgânica, com uso de práticas biodinâmicas. Após colheita manual, as uvas foram fermentadas com leveduras indígenas em qvevri (ânforas tradicionais georgianas de argila) enterradas, onde foram mantidas em contato com cascas, engaços e sementes. Foi engarrafado sem filtração ou colagem.
Antes do Copo
A Pheasant’s Tears foi criada em 2007 por Gela Patalishvili, um viticultor da região de Kaketi com longa tradição familiar, e John Wurdman, um expatriado norte-americano. Elaboram uma ampla gama de vinhos artesanais, com foco em variedades autóctones e uso de técnicas tradicionais da Georgia, apontada como o berço da vinicultura mundial (sim, isso mesmo!).
O que é ânfora?
É basicamente um vaso de barro com impermeabilização de cera de abelha, que pode ou não ser enterrado embaixo da terra. dependendo do país que o vinho é feito.
As ânforas são recipientes ancestrais, usadas pelos vinhateiros do mundo todo tanto para a fermentação, quanto para o armazenamento. A ânfora entrou como queridinha do movimento do vinho natural justamente por ser um método ancestral e tradicional de vinificação.
Aqui no blog da Lis Cereja tem um textão bem legal sobre os kvevris georgianos, vem cá:
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