Divagações

LEROY 1967 NO “LA BRASSERIE”… 45 anos de Pinot para comemorar meus 29!

Como nem só  de
filosofia vive o aniversario, vamos ao que interessa…. rsss a comida!! E
claro, a bebida.
Convenhamos que eu já não sou a pessoa mais contida nesses
quesitos. Imagine no aniversario. Quer me ver feliz? Pode escolher entre
comida,  bebida, cinema, literatura
e musica. Qualquer uma dessas opções já me deixa feliz da vida.
Comecei meu dia com dois dos meus presentes favoritos:
flores… e paes! Sim, paes! Existe coisa mais carinhosa do que alguém te
presentear com um pão? Vai ver é minha alma nerd que transborda de alegria
nesse momento, pensando em todo o significado que um pão pode ter. Mas enfim!
 
 
O Rama me trouxe orquídeas e vários pãezinhos. Alias, que
lindo. Foi so entrar a  primavera
que todas as minhas orquídeas da varanda brotaram. Daqui uns dias vou estar com
uma floricultura em casa… rsss
 
 
Pão integral com figos secos, brioche, croissant e pain au
chocolat. Quem me conhece sabe que eu sou capaz de dar a vida por um pain au
chocolat. Todos vieram da Mr. Baker, ali no Itaim. Paatzzzaa boulangerie.
Melhor croissant e pain au chocolat disparados de Sampa. E pra melhorar ainda
mais, os produtos são todos orgânicos. Vários paes integrais, com tudo que é
grão que você possa imaginar. Delicia.
De noite, la esbornia.
 
 
Fui jantar com meus pais e com o Rama no “novo” Jacquin. La
Brasserie que acabou de abrir no Itaim.
Antes disso, matamos uma champa biodinâmica em casa, para
abrir os trabalhos.
 
 
Bom, sem comentários. Champa é champa, biodinamismo é
biodinamismo, então, nao da nem pra discutir. Néctar divino. Alias, um dos
raros exemplares que tem a data do degorgement no rotulo. Essa sempre foi uma
rusga minha com os produtores. Cazzo, faz toda a diferença! Se você compra uma
champa safrada e o degorgement foi feito um ano a mais ou a menos, muda
totalmente o produto! Mas enfim, estou achando gente que me entende. Pra
variar, só a galerinha doida.
 
 
Itens bebíveis da noite: um Pomorosso diretamente da mala –
meus pais tinham acabado de voltar da Itália – um Vosne Romanee Leroy 1967 (
sim, isso mesmo, um Vosne Romanee Leroy 1967, 45 anos de puro Pinot! ) e um Vin
de Constance para a sobremesa.
 
 
De entrada, pedimos um ovo perfeito com creme de cogumelos (
delicia, mas prefiro o que eu mesma faço, pois gosto de gema mole ), coxinhas
de ra (perfeitas ) e uma degustação de foie gras ( me perdoem os gansos, mas eu
adoooorooooo foie gras ). O melhor era o foie gras grelhado. No ponto. Os
outros, confesso, estavam bons mas nada de espetacular.
 
 
Para os principais, fomos de Cordeiro de 6 horas ( uh, lah,
lah, dos céus…. com lentilha puy… uma combinação de ajoelhar. 
 
O ponto
estava lindo, desmanchando, o rotie na sua mais perfeita textura. Um espetáculo); 
 
Pernil suíno com feijão branco ( gostoso…. mas nao chegava nem aos pés do
cordeiro… alias, para confessar, achei a carne meio sequinha… ).
 
 
No final, foram super fofos e mandaram um gateauzinho com
vela para brindar o aniversario. Ah sim, e o sorvete de baunilha tinha baunilha
mesmo. Impecável.
 
 
Fomos tomar o Vin de Constance no Zena, para finalizar a
noite e brindar  com os amigos que
estavam acordados aquela hora ( dois, para ser mais específicos…rsss ).
Claro que a grande estrela da noite foi a Leroy. Filha da mãe,
que vinho sensacional. Quarenta e cinco anos. Quarenta e cinco anos, dento da
garrafa, e ele me vai pra taca com mais altivez que uma rainha. Espero chegar
aos 45 assim….rsss
26/9/2012
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